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O recente relatório "Women Count", divulgado pela The Pipeline, expõe uma significativa disparidade de gênero em cargos executivos dentro de empresas FTSE350 no Reino Unido. Chocantemente, apenas uma em cada cinco posições comerciais nos comitês executivos dessas empresas é ocupada por mulheres.
Ao examinar mais de perto em sua oitava edição, o relatório revela que as mulheres, em vez de ocupar cargos executivos-chave como CEO ou aqueles com responsabilidades de lucro e perda, estão predominantemente confinadas a posições "funcionais" como RH ou Marketing. Apesar de um notável feito de exceder a representação feminina de 30% nos conselhos de empresas FTSE350 pela primeira vez, o relatório descobre estatísticas desanimadoras:
- Apenas 13% das empresas FTSE100 têm uma CEO mulher.
- Em toda a FTSE350, apenas 9% das empresas são lideradas por uma CEO mulher, um aumento de 4% em 2019.
- Da mesma forma, apenas 18% das empresas FTSE350 contam com uma CFO mulher, apesar das mulheres representarem quase metade dos contadores qualificados.
A pesquisa da The Pipeline também chama a atenção para variações substanciais na representação de gênero nos comitês executivos em diferentes setores dentro da FTSE350. Enquanto certos setores, como a indústria de embalagens, alcançaram mais de 40% de representação feminina, outros, incluindo TI, automóveis, mineração e private equity, ficam significativamente para trás, com a representação feminina no conselho caindo abaixo de 20%.
Em uma iniciativa inovadora, a pesquisa deste ano se estendeu para incluir uma pesquisa com mulheres em cargos de liderança. Esta pesquisa teve como objetivo compreender os desafios que elas enfrentam em suas carreiras e reunir suas perspectivas sobre por que as mulheres continuam sendo minoria nos conselhos de organizações empresariais. Os resultados são esclarecedores:
- 47% dos entrevistados identificaram questões relacionadas ao ambiente de trabalho e cultura como os maiores obstáculos para o desenvolvimento de sua liderança.
- 44% acreditavam que suas organizações não estavam dando ênfase suficiente ao apoio às mulheres para alcançar suas aspirações de carreira.
- 48% enfatizaram a importância de equipes de liderança tomarem decisões sobre flexibilidade e avanço na carreira para capacitar as mulheres a avançarem.
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